Arrecadação.

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sábado, 13 de março de 2010

Aquitetura do Chile.

Durante o século XIX surge um novo urbanismo, baseado em dois estilos diferenciados: o modernismo e o engenheirismo. A arquitetura encontra refúgio nas grandes urbes, onde a falta de espaço faz com que se busquem soluções na verticalidade, na maior altura de uns edifícios. Também, se começa a levar em conta as zonas verdes na hora de desenhar os novos traçados urbanos. Vive-se um novo "renascimento" com o auge de estilos baseados no passado, como o neo-egípcio importado por Napoleão, ou o neo-índio inglês baseado na relação de sua colônia. Em Espanha, apareceu o neo-árabe que influiu em construções como algumas praças de touros.

Entre os séculos XIX e XX, nasce o modernismo, caracterizado por suas formas orgânicas e a preponderância das curvas, algo que dá uma sensação de movimento a suas obras. Como imitação à natureza, outro de seus rasgos mais notórios é sua ornamentação com formas vegetais. Antoni Gaudí foi um dos artistas mais representativos desta corrente artística.

A sociedade no século XX tem novas necessidades, que pedem uma nova arquitetura que ofereça soluções. Procura-se um maior conforto e respostas ao aumento demográfico. Ademais, o processo de globalização provocou uma internacionalização da arquitetura. O processo de urbanização experimentado pelos países ibero-americanos durante esta centúria provocou que o urbanismo e a arquitetura cobrassem uma especial relevância. Pouco a pouco, desde os inícios do século anterior, foram chegando aos países ibero-americanos novas escolas: Art Noveau, o modernismo, o funcionalismo e os primeiros passos do organicismo, ainda que em alguns países, como Bolívia, seguia ainda vigente o Beax Art.

Ibero-América deu importantes nomes ao mundo da arquitetura. México contou com figuras como as de Emilio Rosenblueth, interessado em solver a precariedade das construções ante os movimentos sísmicos, Pedro Ramírez Vázquez, um dos principais criadores de instalações desportivas ou Luis Barragán, ganhador do prêmio Pritzker, um dos mais importantes galardões aos que pode optar um arquiteto. Estes junto com Juan O'Gorman, foram os líderes de uma primeira geração que consolidou a arquitetura contemporânea neste país.



Brasil tem nas obras de Oscar Niemeyer e Lucio Costa, seus máximos expoentes. O primeiro foi fundador em seu país da arquitetura moderna e o segundo, reconhecido por seu plano urbanístico da cidade de Brasília. Também brasileiro é outro dos nomes finque desta arte, Ruy Ohtake. Sempre interessado em novas buscas de inovação, tanto de materiais como de desenhos, seus projetos também destacam por sua funcionalidade. Outros nomes relevantes da arquitetura brasileira do século XX são os de Gregorio Warchanchik e Alfonso Reidy.

Em Argentina, há que destacar a Cesar Pelli, quem realizou suas principais obras fora de seu país. Em 1977 foi nomeado decano da Escola de Arquitetura da Universidade de Yale (Estados Unidos). Entre seus reconhecidos trabalhos destacam o World Financial Center em Nova York (1987, Estados Unidos), o edifício de física e astronomia em Washington (1991, Estados Unidos), as torres Petronas em Kuala Lumpur (1997, Malásia), e o terminal norte do aeroporto nacional de Washington (1997, Estados Unidos). Também citar a Clorindo Testa, que apesar de ser de origem italiana, é o primeiro representante da nova geração de arquitetos argentinos.

Uruguai tem na figura de Julio Vilamajó a um de seus maiores criadores. Sua obra goza do reconhecimento além dos limites do país, graças a sua integração com o meio.

Outros arquitetos ibero-americanos que destacaram no último meio século foram o venezuelano Carlos Raúl Villanueva, o colombiano Rogelio Salmona, o uruguaio Eladio Dieste e o chileno Enrique Browne.

Entre os arquitetos destas últimas décadas cabe destacar a Alberto Kalach, que forma com Daniel Álvarez um grupo chamado Ateliê de Arquitetura X. Um grande expoente da arquitetura colombiana é o já mencionado Salmona, cuja obra irrompe formalmente na história recente da arquitetura de Bogotá, enquanto em Chile, desponta a figura de Mathias Klotz.

A estes nomes se unem Carlos Mijares Bracho, e os chilenos San Martín - Wenbourne - Pascal, e o argentino José Ignacio Díaz.

Na Península Ibérica, além do já mencionado Gaudí, destacam o português Álvaro Siza Vieira, ganhador do primeiro prêmio europeu de arquitetura Mies Van der Rohe em 1988, bem como o espanhol Joseph Lluís Sert, quem trabalhou no estudo de Le Corbusier, e sua obra pode ser encontrada desde Estados Unidos a Espanha, passando por Colômbia.

A arquitetura do século XX esteve marcada na Península pelo estilo funcionalista. Não se tratou de um movimento artístico, mas de um princípio estético racionalista que se manifestava em obras ligadas a diferentes tendências. Os arquitetos mais característicos deste movimento eram Le Corbusier, Mies van der Rohe e Walter Gropius, com sua escola Bauhaus. Em Espanha, o funcionalismo arraigó profundamente em figuras como o já mencionado Josep Lluis Sert, um dos seus mais claros expoentes no contexto nacional e internacional.

Entre os arquitetos mais representativos da arquitetura pós-moderna se encontra Ricardo Bofill, fiel a um estilo arquitetônico que, apesar de estar vinculado a estilos e correntes elitistas, tenta comunicar-se com o público em general e que este o assimile.

Outro que ganhou projeção internacional, foi Enric Miralles quem, antes de seu falecimento no ano 2000, deixou um legado merecedor de vários prêmios como o Nacional de Arquitetura (1995). Mostra de seu trabalho é o museu Cárcova de Buenos Aires (Argentina).

Também na Espanha, existem dois arquitetos que conseguiram fama internacional com seus trabalhos. Santiago Calatrava, especializado na construção de pontes e Rafael Moneo, prêmio Príncipe de Viana e prêmio Pritzker, em reconhecimento a sua obra.

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