Arrecadação.

Estamos arrecandando LEITE EM PÓ e ÁGUA MINERAL em prol do Chile, quem puder ajudar envie um e-mail para pkalizado@hotmail.com, agradeçemos as colaborações.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Economia do Chile

A economia do Chile é destacada na América Latina, sendo o país que mais cresceu economicamente nos últimos anos. Em 2005 o país cresceu 6,3% em relação a 2004, fechando com superávit comercial de 10 bilhões de dólares. A divida externa do Chile é de 25 bilhões de dólares, ou seja, apenas 14% do PIB, que é de cerca de US$ 181 bilhões.
Tem como destaque sua orientação à importação. A estrutura exportadora está composta por 45% de produtos industriais, 45% de produção mineral e 10% de produtos agrícolas. Dentro dos produtos industriais destaca-se a exportação de celulose, metanol, produtos químicos e insumos agrícolas. A indústria florestal, do salmão e do vinho - de reconhecido prestígio internacional - adquiriram importância na última década. Os produtos minerais mais importantes são as semimanufaturas de cobre, mineral do qual o Chile é grande dependente. Na agricultura destaca-se a exportação de frutas e hortaliças.
O Chile vem praticando uma política de redução de tarifas e eliminação de barreiras comerciais. No entanto, carece de diversificação de produtos e por isso se concentra no cobre. O Chile tem tratados de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Européia, China, Índia e o Japão.
Cabe destacar que a produção industrial chilena engloba todos os ramos produtivos (alimentar, siderúrgica, máquinário). Ainda que o Chile tenha reduzido sua dependência das exportações de cobre de 60% (durante a década dos setenta) a 35% em 2004, ainda é um nível muito alto, e grande parte do crescimento chileno está relacionado com os altos preços deste e outros minerais. Porém, ainda não conseguiu um elevado nível de produção industrial com alto valor agregado. Chile foi o primeiro país da América Latina (junto com a Argentina) onde iniciou-se a industrialização em meados do século XIX. Durante o período entre-guerras, esse setor recebeu grande impulso pelas políticas de fomento industrial da Industrialização por Substituição de Importações.
O caráter exportador do país o levou a fixar acordos comerciais com vários países do globo, entre eles a Comunidade Andina e Mercosul (Acordo de Complementação Econômica), Nafta (Tratado de Livre Comércio), União Européia (Acordo de Associação Politica), entre outros.
A economia do Chile passou nos últimos decênios de uma economia monoexportadora de produtos primários a um país semi-industrial, fruto de um crescimento econômico contínuo a um ritmo de 7% nos anos 90, com uma sólida base institucional e uma forte coesão parlamentar em torno da direção da política econômica. Iniciou seu processo de admissão na OCDE ao fim de 2004, sendo o segundo país na América Latina, após o México. Seu ingresso está previsto para 2009.
O Chile, pioneiro na liberalização econômica e impulsor do neoliberalismo, no ramo dos mercados livres é uma das economias mais globalizadas e competitivas do planeta. Os defensores do neoliberalismo apelidaram esse período de "milagre chileno". Mas as estatísticas frias mostram números pouco milagrosos: durante o regime Pinochet, entre 1974 e 1987, o PNB per capita do Chile caiu 6,4% em dólares constantes, caindo de US$ 3.600 em 1973 para 3.170 em 1993 (dólares constantes). Apenas cinco países da América Latina tiveram, em termos de PNB per capita, um desempenho pior que o do Chile durante a era Pinochet (1974-1989).
Em 2005 o PIB cresceu 6,3%, a produção industrial mais de 7% e as exportações quase 50%. A taxa de abertura superou 70%. As contas públicas tiveram um superávit primário de 4%. O desemprego manteve-se alto - 8,1% - e a inflação manteve-se baixa - 3,7%.
Apesar de ostentar alguns bons indicadores econômicos, quando medidos exclusivamente pelo PIB (e consequentemente os indicadores de renda per capita, que não é nada mais que o PIB dividido aritmeticamente pelo número de habitantes), a economia chilena apresenta um grande defeito: a desigualdade na distribuição de renda entre a população, o que gera uma grande diferença social entre ricos e pobres. Segundo informe de desenvolvimento humano da Banco Mundial em 2005, apesar de estar colocado em 37º lugar no IDH, o Chile encontrava-se em 80º lugar da lista de países por desigualdade de renda - sendo o 4º pior colocado na América Latina (atrás de Brasil, Paraguai, e Colômbia) e tendo, nesse quesito, um desempenho pior que alguns países africanos muito mais pobres, como Zambia, Nigéria e Malawi, o que revela uma significativa distorção da economia chilena que ainda não foi superada. [3]
O Coeficiente de Gini do Chile em 2005 (57,1%) é pior que o de há uma década (56,4%). Em 2005 os 10% mais pobres receberam 1,2% do PNB (2000 = 1,4%) enquanto os 10% mais ricos controlaram 47% do PIB (2000 = 46%).
O sistema tributário chileno tem um viés que privilegia os impostos indiretos (ou regressivos), com uma baixa estrutura de tributação, beneficiando os empresários e a população que está nas faixas de renda mais altas em detrimento dos de menor poder aquisitivo. Os impostos representam apenas 17% do PIB chileno.
Esta desigualdade chilena - que inexistiu até 1970 e só surgiu após o golpe militar de Pinochet - é atribuída, por alguns, ao atual sistema liberal (em comparação às décadas de 50, 60 e 70, quando o Chile tinha uma distribuição de renda exemplar), outros a atribuem à adoção de fatores naturais (que fez desenvolver um determinado tipo de economia extrativista que favorece instituições que propiciam a desigualdade; já o relatório da Comissão Européia menciona como um dos fatores que contribuem para essa grande desigualdade econômica os impostos regressivos.
A perseguição aos organismos sindicais, a neutralização das organizações sociais e a proibição da existência de partidos políticos e até do direito de reunião e associação, o fechamento do Parlamento, eram elementos necessários para a aplicação do "modelo". A ausência de liberdade de imprensa e de Justiça autônoma contribuiram para para configurar um quadro em que os economistas que ganharam a confiança de Pinochet tiveram um terreno fértil para plantar. Pretender que os atropelos aos direitos humanos iam por um lado, e aquilo que seus defensores qualificam de êxitos, ou "obra" econômica caminhavam por outro, não resiste à análise
— María Olivia Mönckeberg
Apesar de transferências monetárias de renda através de programas sociais procurarem amenizar o impacto da má distribuição do PIB chileno, as desiguladades ainda têm um grande impacto negativo na renda de certas camadas da população, como as mulheres, os jovens, os índios, os idosos e os habitantes de determinadas regiões do Chile.
Quando ocorreu a democratização, em 1990, 38,6% da população chilena se encontrava abaixo da linha de pobreza. Pinochet privatizou a previdência social , e até hoje 39% da população - quase a metade dos chilenos - não dispõe de nenhum tipo de seguridade social.

Um comentário:

  1. pqp!!nau mtinha como fz um ersumão naumm?!agoraa fika móó phodaa pra estudaa! ¬¬'

    ResponderExcluir